Sítio Burle Marx, Valongo, Rio, Paraty e Ilha Grande: os patrimônios mundiais do estado

O mais novo patrimônio cultural brasileiro, o Sítio Roberto Burle Marx reúne na propriedade de 40,7 hectares, coleção botânico-paisagística, sete edificações, cinco espelhos d’água e um acervo museológico de mais de três mil itens. O local é remanescente de uma fazenda do século XVIII, em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e foi a residência do paisagista e artista plástico Roberto Burle Marx de 1973 a 1985, quando foi doado ao Iphan, responsável pela gestão.

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O artista e paisagista se destacou mundialmente pelos projetos de jardins tropicais. O sítio hoje conta com mais de 3.500 espécies de plantas tropicais e 14 mil metros quadrados de viveiros de plantas, algumas delas descobertas pelo próprio Burle Marx. A vegetação nativa da região inclui espécies de manguezal, restinga e mata atlântica.

 

O acervo ainda inclui a vasta produção artística feita pelo próprio paisagista, que inclui gravuras, serigrafias, desenhos, esculturas, tapeçarias, pinturas sobre diferentes suportes, painéis de cerâmica, jóias, cenários e figurinos para teatro, entre outros. Também estão preservadas a casa de Burle Marx, com todo o mobiliário e objetos pessoais; suas coleções de arte sacra, cerâmica pré-colombiana, conchas, objetos de design e arte popular.

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